sexta-feira, junho 30, 2006

O Cúmulo da decadência?

Por vezes custa-me aceitar uma realidade que está à vista de todos... a falta de civismo, educação... a perda constante de valores por parte de uns seres que, por vezes, se confundem com animais irracionais...
Vocês que nos vêem a nós, raparigas, como meros objectos sexuais, metem-me nojo e eu tenho vergonha de pertencer à mesma espécie que vós...
Porque para vocês qualquer ocasião é aproveitada para factuar o mais possível... e é aí, que perdem todos os valores e comportam-se como umas verdadeiras bestas... e numa qualquer festa voltamo-nos a sentir como se estivessemos numa montra, em exposição, sujeitas a olhares indiscretos e a todo o tipo de comentários... sentem-se no direito de serem inconvenientes...
Já alguma vez pararam para pensar de que forma é que as raparigas vos vêem??... DECADENTES! Pura e simplesmente a verdade...
Conseguem fazer-nos sentir como um mero naco de carne... como umas prostitutas gratuitas, com roupas reduzidas, ao fundo da rua à espera do próximo cliente...
Vêem-se no pelno direito de nos dizer tudo e mais alguma coisa...
Uns simples objectos constantemente desejados de serem usados por vós... é assim que nos vêem, não é?
Felizmente sei que nem todos são assim e contento-me por conhecer alguns desta "espécie" em vias de extinção... mas estes... eu tenho a certeza que a carapuça não lhes irá servir...
E a vocês... decadentes... tenho pena de não ter o poder de criar o meu mundo perfeito... porque aí... aí vocês nem sequer existiriam...

sexta-feira, junho 09, 2006

Aquele dia...

E quando começamos a reabrir os olhos e os braços para o mundo, percebemos que afinal já passou muito tempo... muito mais do que aquele que imaginávamos... Mas, apenas o tempo foi passando por nós... porque as recordações permanecem e não há maneira de as fazer evaporar...
Ficam então, aqueles momentos retidos na nossa memória... uma memória reavivada sempre que damos indícios de seguir novos rumos... sempre que achamos que essa tal memória já está morta e enterrada... sempre que mostramos vontade de reaprender a viver...
Pelo menos o tempo serviu para mudar as reacções provocadas por essas memórias... antes essas tais recordações vinham acompanhadas por mágoa, angústia, tristeza e revolta, por já não fazerem parte do presente... Hoje, esse reavivar da memória, torna-se em algo bom... saudável... que nos provoca um sorriso no rosto! Pois, afinal... esses momentos já ninguém nos pode tirar! Elas agora pertencem apenas ao nosso passado!
Um dia tive saudades do passado e medo de um futuro... Hoje... hoje apenas tenho vontade de viver o meu presente!

domingo, junho 04, 2006

O sonho de qualquer mulher
Slyser - És O Meu Mundo
Onde quer que estejas, este som é para ti:
És o meu mundo
és tudo o que eu sonhei um dia
és harmonia, és sentimento em sintonia
só tu entendes o que eu sinto quando estou sozinho
és a primeira que me abraça e enche de carinho
não és mulher que encena, mulher que vive de esquema
que me quer só p'ra cenário e passear, ir ao cinema
tu tens muito mais, teu valor é inatingível
já mais ninguém derruba as estruturas do teu nível
não procuras fama, seduzindo quem tem grana
dás mais valor a ti mesma do que cair em qualquer cama
és minha dama, mais bela que outra qualquer
e adoro isso quando fico tempos sem te ver
e baby adoro o teu sorriso quando chegas p'ra mim
adoro passear contigo e todos olharem p'ra ti
e adoro quando ignoras tudo o que dizem de mim
e adoro-te porque no fundo tu queres me mesmo assim.
REFRÃO
Tudo o que eu mais quero
é provar-te o meu amor
e dizer-te que estarei sempre aqui
é difícil entenderes, que és tudo o que eu sonhei
que és tudo o que eu esperei p'ra mim
baby vem...vem...vem...vem... p'ra mim.
Desde sempre procurei alguém assim como tu
que me invadisse os pensamentos como magia vudú
p'ra mim o mundo é deserto, quando tu não 'tás por perto
o teu olhar só eu sei ver, és um gigante no meu peito
és amor, calor e és a luz que me ilumina
sou a fonte, e tu p'ra mim és a heroína
és a escrita lapidada na calçada da vida
és a lágrima que me escorre no momento da despedida
tua presença, mesmo quando estou ausente
e sempre que choro, é quando nunca estás presente
e nesse mesmo instante, é como se nada me entendesse
como as estrelas se apagassem, e um de nós morresse
por mais espaço que te dê escapas-me sempre por entre os dedos
queria levar-te p'ra bem longe e lá contar-te meus segredos
a verdade é que se te amam, eu quero-te muito mais
não importa o teu passado, nem donde vens ou p'ra onde vais.
>> Uma letra que uns dias atrás encontrei por acaso entre as musicas que tenho no meu pc...

quinta-feira, junho 01, 2006

Dia da criança
E enquanto metade das crianças deste mundo festejam este dia…a outra metade luta por mais um dia de vida!
A cada minuto que passa uma criança morre por variadas razões…fome…sida…a cada minuto que passa nasce um bebé portador do vírus HIV…crianças desnutridas, crianças mal tratadas, mal amadas…esquecidas pelo mundo… milhões de crianças que não têm tanta sorte neste mundo como outras…
E não são as que têm casa, comida, família, uma vida feliz, que precisam ser lembradas neste dia, mas sim aquelas que desde sempre aprenderam a viver sem o direito à felicidade…
Crianças a morrerem à fome, crianças sem casa, crianças exploradas, crianças sexualmente abusadas, crianças com doenças incuráveis, crianças que passam uma vida em orfanatos, crianças sem oportunidade de ir à escola… já não está na hora de os senhores políticos começarem a dar uso à sua elevada e indiscutível inteligência?? Compreendo que existem inúmeras prioridades, tais como a construção de estádios de futebol, extremamente relevantes para a nossa felicidade, mas acho que está na altura de começarem a fazer algo mais urgente... devolver os direitos a todas estas crianças…
Pressa = inimigo

“Não sei como aconteceu, mas quando dei por mim estava fechada por entre quatro paredes, abraçada a ele. Tinha imaginado muitas vezes aquele momento, aquele momento tão especial! Mas pela primeira vez estava hesitante, mas logo as dúvidas desvaneceram quando sobre os lençóis pálidos e frios, os nossos corpos se tornaram num só.
O tempo ia passando e meu sonho escapava-se por entre as mãos. Quando dei conta, estava estendida ao lado de um estranho, que me fez ver que afinal aquela noite não tinha sido uma boa escolha.
Depressa amanheceu, numa despedida fria e distante cada um tomou a vida normal, sem conter compromissos, nem juras de amor…apenas uma troca de olhares.”
>> E assim a pressa pode tornar-se no nosso maior inimigo...momentos...desperdiçados por não pensarmos...e o que deveria tornar-se num momento especial para ser recordado a vida inteira...torna-se num grande vazio, desilusão...algo para nunca mais recordar...
O nosso mundo baseia-se em seres que não se importam com quem partilham esse momento supostamente especial…o importante é tê-lo…